sábado, 13 de novembro de 2010
Obtenção de novas fontes de raios-X de elevado brilho e mais compactas
Obtenção de novas fontes de raios-X
de elevado brilho e mais compactas
Equipa do IST publica artigo na «Nature Physics»
2010-10-24
Radiografia de um peixe obtida pela fonte de raios-X baseada num acelerador laser-plasma
Radiografia de um peixe obtida pela fonte de raios-X baseada num acelerador laser-plasma
Uma equipa de investigadores, do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN) do Instituto Superior Técnico (IST), constituída por Joana Martins, Samuel Martins, Ricardo Fonseca e Luís Oliveira e Silva, inserida numa colaboração Imperial College – Universidade de Michigan – IST, publicou um artigo na reconhecida revista científica internacional «Nature Physics» com a demonstração experimental da fonte de raios-X com elevada coerência espacial, e baseada em aceleradores laser-plasma, mais brilhante conseguida até hoje.
O método de geração de raios-X de elevado brilho agora demonstrado poderá ter grande impacto na imagiologia em medicina, biologia e ciência dos materiais, permitindo obter imagens de elevada resolução de fenómenos ultra-rápidos e, no futuro, de sistemas biológicos “in vivo”.
Artigo completo em Ciência Hoje
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Arte e Ciência
Sob o pretexto de pensar o estado actual das virtualidades da ciência e da técnica e as suas repercussões no mundo cultural e social, João Lobo Antunes coordenou a “XIV Conferência do Equinócio – O Admirável Mundo Nosso”, onde o arquitecto Eduardo Souto Moura, o musicólogo Rui Vieira Nery, o biólogo molecular João Ferreira e o matemático António Machiavelo foram os conferencistas.
Matemática: uma ciência democrática
Numa intervenção recheada de emoção, o docente da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) explicou que o afastamento dos mais jovens face a esta disciplina deve-se à falsa implicação de que “se a matemática é difícil, é só para alguns”. Esta pressuposição é, na opinião de Machiavelo, “absurda”. Embora reconheça a dificuldade desta ciência exacta, diz que todas as coisas interessantes são difíceis e não têm de ser aplicadas a elites, mas trabalhadas.
Segundo este especialista, licenciado em matemática pura, esta ciência é um teste ao limite intelectual humano que treina e educa o raciocínio, estimulando o espírito crítico. Além disso, clarifica o “papel essencial e absolutamente democrático” da demonstração e desperta o prazer e a auto-confiança humilde.
“Corresponde a algo real a que acedemos através da nossa intuição. Beneficia das adaptações evolutivas da nossa espécie, ajuda a construir instrumentos e a desenvolver noções usando simbioticamente a experiência e a razão, que são destiladas em conceitos que permitem o avanço”, resumiu.
Para reforçar a importância da matemática, este admirador de números lembrou o “milagre das suas aplicações”, que vai desde a descoberta de Neptuno à teoria da relatividade, que é utilizada hoje em dia no GPS. Além disso, acrescentou que esta ciência “captura elos profundos entre coisas que parecem diferentes, mas que são apenas os dois lados da mesma moeda”.
Ler o artigo completo aqui
Matemática: uma ciência democrática
António Machiavelo começou por realçar as semelhanças entre a música e a matemática, nomeadamente no que respeita à partilha de alguns termos específicos de ambas as áreas.
Numa intervenção recheada de emoção, o docente da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) explicou que o afastamento dos mais jovens face a esta disciplina deve-se à falsa implicação de que “se a matemática é difícil, é só para alguns”. Esta pressuposição é, na opinião de Machiavelo, “absurda”. Embora reconheça a dificuldade desta ciência exacta, diz que todas as coisas interessantes são difíceis e não têm de ser aplicadas a elites, mas trabalhadas.
Segundo este especialista, licenciado em matemática pura, esta ciência é um teste ao limite intelectual humano que treina e educa o raciocínio, estimulando o espírito crítico. Além disso, clarifica o “papel essencial e absolutamente democrático” da demonstração e desperta o prazer e a auto-confiança humilde.
“Corresponde a algo real a que acedemos através da nossa intuição. Beneficia das adaptações evolutivas da nossa espécie, ajuda a construir instrumentos e a desenvolver noções usando simbioticamente a experiência e a razão, que são destiladas em conceitos que permitem o avanço”, resumiu.
Para reforçar a importância da matemática, este admirador de números lembrou o “milagre das suas aplicações”, que vai desde a descoberta de Neptuno à teoria da relatividade, que é utilizada hoje em dia no GPS. Além disso, acrescentou que esta ciência “captura elos profundos entre coisas que parecem diferentes, mas que são apenas os dois lados da mesma moeda”.
Em Ciência Hoje
Ler o artigo completo aqui
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Se eu fosse ... cientista
Imaginem-se um cientista de não importa que data, área científica e país. Contar a sua história em três momentos cruciais da vida é o desafio que Ciência Hoje e Ciência Viva propõem. Este é o terceiro concurso consecutivo lançado em parceria depois de «Na Senda de Darwin» e «Faz Portugal Melhor!», sendo que a este último concorreram inicialmente 700 equipas.
«Se eu fosse... cientista!», com arranque a 29 de Setembro e com a final a disputar-se em 21 de Maio de 2011 no Casino da Figueira da Foz, é um apelo à capacidade de investigação e à imaginação de todos os jovens do Ensino Secundário.
Nas edições anteriores os vencedores viajaram até às ilhas Galápagos, Nova Iorque e Cabo Verde. Os prémios desta nova competição serão anunciados até ao final de 2010.
Basicamente assente em três momentos - antes, durante e depois - o actual concurso pretende entusiasmar os jovens para o conhecimento da vida e do trabalho dos heróis da ciência. Texto, vídeo e áudio são os meios à disposição dos concorrentes que, pela primeira vez nos nossos concursos, podem criar blogs no Ciência Hoje podendo, assim, aumentar a sua pontuação.
Os trabalhos sobre investigadores portugueses serão valorados: é uma forma de promovermos a ciência feita em Portugal e de procurar despertar a curiosidade dos jovens pelos seus trabalhos.
Nos próximos dias serão divulgados a imagem do concurso e mais dados. É, pois, a altura de se reunirem, constituírem as equipas e prepararem a vossa participação. Também nos próximos dias será posta à disposição em Ciência Hoje a página do concurso, onde tudo acontecerá.
Devem, entretanto, ler com cuidado o Regulamento do concurso - um pouco complexo - e encararem de frente o desafio que vos é proposto para os próximos meses.
Mais informações aqui
Simetria Passo a Passo
COLÓQUIO DO CENTRO DE MATEMÁTICA
Local: Anfiteatro da Escola de Ciências
Dia: 15 de Novembro
Orador: Ana Cannas da Silva (Insituto Superior Técnico, Lisboa)
Hora: 16h
Titulo: Simetria Passo a Passo
Resumo: Não é preciso saber matemática para apreciar cada simetria que nos rodeia e atrai na natureza, na arte, na ciência, no dia-a-dia. Mas um pouco de matemática permite compreender o todo das simetrias dos frisos e padrões no plano. Para tal, recorre-se apenas a aritmética básica (como somar fracções) e à noção de característica de Euler que pode ser explicada intuitivamente. Passo a passo, esta palestra foca o Teorema Mágico da classificação de simetrias que todos podem descobrir.
Entrada livre
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Cubo de Rubik tem solução universal: 20 movimentos
Encontrar a solução para o cubo de Rubik já deu voltas à cabeça de milhões de pessoas em todo o mundo. Muitas nunca conseguiram completar o jogo criado em 1974 pelo arquitecto húngaro Ernõ Rubik.
Em 1981, o matemático Morwen Thistlethwaite chegou a um algoritmo capaz de resolver qualquer posição do cubo mágico em 52 movimentos. Desde então, o número tem vindo a ser reduzido – a última vez, em 2008, para 22.
Graças à ajuda da Google, investigadores da Universidade de Kent anunciaram o número final: 20 movimentos, nem mais nem menos.
Os cientistas determinaram que existem mais de cem mil posições iniciais e as soluções, na sua maioria, não podem requerer mais de 15 e 19 movimentos. No entanto, algumas combinações obrigam a realizar 20 voltas.
Morley Davidson, responsável pela investigação, explicou que o número de movimentos era apenas uma crença, já que ninguém tinha conseguido demonstrar esse número. Quando começou o projecto, o cientista de Kent suspeitava que qualquer jogador necessitaria de pelo menos 21 movimentos para solucionar o cubo.
Davidson e a sua equipa começaram por dividir todas as possibilidades em 2.200 milhões de grupos, cada um com 20 mil milhões de posições distintas. Inicialmente, descartaram todas as opções que poderia duplicar-se e usaram ainda a simetria para reduzir combinações idênticas.
Google ajuda no cálculo
Deste modo, a equipa britânica conseguiu reduzir as opções iniciais até aos 56 milhões de possíveis combinações. Tento em conta a quantidade de tempo que era necessário para os computadores realizarem esta operação, os investigadores decidiram pedir ajuda à Google.
Com os resultados, os investigadores podem afirmar que 20 era o ‘número de Deus’, já que as opções de solucionar o cubo com mais movimentos “caíram em dígitos mínimos”.
“Para mim encerrou-se o ciclo, que começou com um dos ícones dos anos 80, o cubo de Rubik”, afirmou Davidson.
Os resultados iniciais do estudo estão publicados on-line no site www.cube20.org/.
Em Ciência Hoje
Os cientistas determinaram que existem mais de cem mil posições iniciais e as soluções, na sua maioria, não podem requerer mais de 15 e 19 movimentos. No entanto, algumas combinações obrigam a realizar 20 voltas.
Morley Davidson, responsável pela investigação, explicou que o número de movimentos era apenas uma crença, já que ninguém tinha conseguido demonstrar esse número. Quando começou o projecto, o cientista de Kent suspeitava que qualquer jogador necessitaria de pelo menos 21 movimentos para solucionar o cubo.
Davidson e a sua equipa começaram por dividir todas as possibilidades em 2.200 milhões de grupos, cada um com 20 mil milhões de posições distintas. Inicialmente, descartaram todas as opções que poderia duplicar-se e usaram ainda a simetria para reduzir combinações idênticas.
Google ajuda no cálculo
Deste modo, a equipa britânica conseguiu reduzir as opções iniciais até aos 56 milhões de possíveis combinações. Tento em conta a quantidade de tempo que era necessário para os computadores realizarem esta operação, os investigadores decidiram pedir ajuda à Google.
“Ainda não sabemos que máquina utilizaram”, afirma Davidson, sabendo que para este processo seria necessária a participação se um super computador.
Com os resultados, os investigadores podem afirmar que 20 era o ‘número de Deus’, já que as opções de solucionar o cubo com mais movimentos “caíram em dígitos mínimos”.
“Para mim encerrou-se o ciclo, que começou com um dos ícones dos anos 80, o cubo de Rubik”, afirmou Davidson.
Os resultados iniciais do estudo estão publicados on-line no site www.cube20.org/.
Em Ciência Hoje
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Fazer contas ajuda a pensar?
Do ponto de vista da Psicologia Cognitiva, discutir-se-á o que se sabe sobre o raciocínio matemático, a formação do conceito de número, a resolução de problemas e o papel da rotina na aprendizagem, procurando explicitar-se como se deve aplicar este conhecimento na prática educativa.
Do ponto de vista da Matemática, discutir-se-á o papel dos exercícios e da resolução de problemas no ensino e na aprendizagem e os vários tipos de exercícios, problemas e desafios que devem ser utilizados na sala de aula.
A 9 de Novembro no Porto. Mais informações aqui
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
História da Ciência em Portugal
Ciência Hoje em 2010-11-02
A história da ciência em Portugal e os “personagens” que constituíram e protagonizaram o seu percurso estão agora "condensados" num livro da autoria de Carlos Fiolhais, professor catedrático no Departamento de Física da Universidade de Coimbra (UC) e director da Biblioteca Geral da UC, e de Décio Martins, professor de física do mesmo departamento.
O lançamento desta obra, que resume a ciência em Portugal desde o tempo dos Descobrimentos até ao fim do Estado Novo, está marcado para amanhã, dia 3 de Novembro, às 18h00, no Gabinete de Física do Museu da Ciência da UC.
“Breve História da Ciência em Portugal” destaca nomes como Pedro Nunes, Garcia da Orta, Avelar Brotero, Egas Moniz e outros cientistas desconhecidos do público em geral, mas que foram igualmente importantes para o desenvolvimento científico português.
De acordo com os autores, “investigar a história da ciência é a única forma de trazer à luz aspectos da história de Portugal que expliquem melhor quem somos e para onde devemos ir”, sendo que esta obra permite ao leitor “fazer uma viagem no tempo, conhecendo episódios que marcaram a actividade científica nacional”.
Este livro, uma co-edição da Imprensa da UC e da Gradiva, “destina-se a todo o público interessado na história da ciência em Portugal, um tema que ainda não tinha sido divulgado no nosso país de forma resumida e acessível ao público não especializado”, explicam os autores.
@@Em “Breve História da Ciência em Portugal”, o leitor pode encontrar a história de Cristophorus Clavius, um dos mais notáveis matemáticos e astrónomos do final do século XVI e início do século XVII.
“Cristophorus Clavius foi um jesuíta que estudou em Coimbra e um dos principais autores do Calendário Gregoriano, o calendário utilizado nos países ocidentais. Depois de concluir os seus estudos em Coimbra, foi para Roma, tornando-se amigo de Galileu”, explicam os dois físicos.
A apresentação de Breve História da Ciência em Portugal, com entrada livre, está a cargo de Fernando Catroga, professor catedrático da Faculdade de Letras da UC. Durante a sessão, vai decorrer uma visita guiada às colecções expostas no Gabinete de Física da UC, orientada pelos autores do livro.
Este livro, uma co-edição da Imprensa da UC e da Gradiva, “destina-se a todo o público interessado na história da ciência em Portugal, um tema que ainda não tinha sido divulgado no nosso país de forma resumida e acessível ao público não especializado”, explicam os autores.
@@Em “Breve História da Ciência em Portugal”, o leitor pode encontrar a história de Cristophorus Clavius, um dos mais notáveis matemáticos e astrónomos do final do século XVI e início do século XVII.
“Cristophorus Clavius foi um jesuíta que estudou em Coimbra e um dos principais autores do Calendário Gregoriano, o calendário utilizado nos países ocidentais. Depois de concluir os seus estudos em Coimbra, foi para Roma, tornando-se amigo de Galileu”, explicam os dois físicos.
A apresentação de Breve História da Ciência em Portugal, com entrada livre, está a cargo de Fernando Catroga, professor catedrático da Faculdade de Letras da UC. Durante a sessão, vai decorrer uma visita guiada às colecções expostas no Gabinete de Física da UC, orientada pelos autores do livro.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Biblioteca Digital Mundial
Biblioteca Digital Mundial possibilita descobrir, estudar e desfrutar de tesouros culturais de todo o mundo em um único lugar, de diversas formas. Estes tesouros culturais incluem - mas não estão limitados a - manuscritos, mapas, livros raros, partituras, gravações, filmes, gravuras, fotografias e desenhos arquitetônicos.
Os ítens da Biblioteca Digital Mundial podem ser facilmente pesquisados por lugar, período, tema, tipo de item e instituição contribuinte, ou podem ser localizados por uma pesquisa aberta, em vários idiomas. Características especiais incluem agrupamentos geográficos interativos, cronologia, sistema avançado de visualização de imagens, além de capacidades interpretativas. Descrições relacionadas aos ítens e entrevistas com curadores sobre os ítens apresentados fornecem informações adicionais.
Ferramentas de navegação e descrições de conteúdos são fornecidas em árabe, chinês, inglês, francês, português, russo e espanhol. Muitos outros idiomas estão representados nos livros, manuscritos, mapas e fotografias reais e em outros materiais essenciais, que são fornecidos em seus idiomas originais.
A Biblioteca Digital Mundial foi desenvolvida por uma equipe da Biblioteca do Congresso dos EUA, com contribuições de instituições parceiras em muitos países, o apoio das Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO); e o apoio financeiro de uma série de empresas e fundações privadas.
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